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EMESE E HIPEREMESE NA GESTAÇÃO, QUAIS AS DIFERENÇAS?

Sabe-se que náuseas e vômitos são comuns durante o primeiro trimestre da gravidez, sendo que as náuseas acometem cerca de 50% a 90% das gestantes, ou seja elas não são uma doença da gestação, e sim são muito comuns, principalmente nessa fase inicial dos primeiros 3 meses de gestação.

Já a hiperêmese gravídica, que é uma síndrome marcada por vômitos incoercíveis(não melhoram nem com a medicação para vomito) no primeiro trimestre da gestação, resultando em distúrbios metabólicos (desidratação e desnutrição ), com perda de peso e riscos a gravidez, e é associada a uma variedade de problemas psicológicos e sociais, tem incidência reduzida ( cerca de 0,3% a 2% ). Requer excluir outras causas, e tratamento agressivo, normalmente com hospitalização.

As náuseas e vômitos normalmente começam no primeiro trimestre da gestação, perto da sexta a oitava semanas, com seu pico aproximadamente na décima segunda semana de gestação. Apenas uma pequena parcela das gestantes irão manter os sintomas após a vigésima semana de gestação.

Adequada hidratação oral e dieta balanceada normalmente serão suficientes para controlar os sintomas, podendo associar algumas medicações em muitos casos.

Caracteriza-se hiperemese gravídica os vômitos incoerciveis durante o primeiro trimestre de gestação, levando a desidratação e/ou desnutrição em graus variáveis, e que são mais intensos e duradouros que os vômitos esporádicos do inicio da gestação.

As causas das náuseas e vômitos na gestação são diversas, tendo uma etiologia multifatorial.

Podem ser desde fatores endócrinos, mecânicos, genéticos e imunológicos, ate fatores psicossomáticos e psiquiátricos. Há inclusive evidencias que mulheres com transtornos alimentares pré existentes ( bulimia, anorexia ), aumentam o risco de desenvolver hiperemese gravídica.

Dentre as causas endócrinas, há evidencias que a gonadotrofina coriônica humana (HCG), seria uma importante causa. O pico desta hormônio frequentemente corresponde a maior incidência dos sintomas de emese gravídica. Isso explica a maior incidência da patologia em pacientes com gestação múltipla ou ainda na gestação molar.

O diagnostico e eminentemente clinico. A anamnese e o exame fisico normalmente fazem o diagnostico.

Exames laboratoriais auxiliam no manejo do tratamento apenas, não existindo um exame que confirme o diagnostico de hiperemese gravidica.

O tratamento da hiperemese gravídica deve ser multifatorial e multidisciplinar, e deve ser o mais precoce possível, para evitar as complicações mais graves.

Hospitalização será necessária em grande parte das pacientes com hiperemese gravídica.

Psicoterapia e avaliação psicológica ajudam no tratamento.

Na emese gravídica o principal é a orientação dietética e de estilo de vida, orientando a gestante sobre uma dieta balanceada e fracionada, não permanecendo num jejum prolongado. Dar preferencia a alimentos frios ou gelados, pobres em lipídios e rica em carboidratos. Pode –se associar medicações antieméticas como por exemplo a metoclopramida ( Plasil @ - antagonista da dopamina )10mg VO de 8/8 horas; ou dimenidrato ( Dramin @) 50mg VO de 6/6 horas; ou meclisina (meclin@ ) 25mg VO de 6/6 horas. Em casos de leve desidratação, associar hidratação com soro balanceado.

NÃO SE ESQUEÇAM APENAS QUE A EMESE GRAVIDICA, É DIFERENTE DA HIPEREMESE GRAVIDICA, E QUE A HIPEREMESE(QUE NECESSITARIA DE INTERNAÇÃO ) É MUITO RARA, PORTANTO SIGA SEMPRE AS ORIENTAÇÕES DE SEU MÉDICO OBSTETRA PARA TENTAR DIMINUIR ESSES SINTOMAS DURANTE A GESTAÇÃO.

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